Preenchendo lacunas da minha vida vazia
Contornando buracos dessa estrada esguia
Retrocedendo passos, buscando autonomia
Sentindo lavar a alma essa chuva fria
Caminhando descalça sobre a areia macia
Tragando a fumaça dessa cidade sombria
Rabiscando palavras sem serventia
Virando do avesso pra quebrar a monotonia
Cravando na pele desenhos de nanquim
Sujando de lodo a bonequinha de marfim
Fazendo do ócio o meu ofício
Enquanto o som da guitarra se alimenta do meu vício
(inacabado)
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