quarta-feira, 28 de abril de 2010

A culpa é de quem?

Foi numa terça-feira de noite que acordei. Por ironia, o momento exato do meu "despertar" foi exatamente pouco antes de dormir, enquanto me deitava na cama. Na verdade, apenas formulei melhor questões que já estavam vivas em minha mente desde, mais ou menos, uns três anos atrás.
A primeira delas: a ignorância. Minha e de meus colegas de classe. A culpa é de quem?
É nossa, pois inumeras vezes os professores tentaram nos chamar atenção e nós, sem cultura e, em alguns casos, sem educação, os ignoramos? Ou será que é dos professores - que fique especificado: aqueles que não conseguem manter a sala em ordem, não possuem didática e/ou simplismente não tem aquela "aura" de mestre e, com isso, a admiração dos alunos?? Ou ainda da diretoria das escolas, que implantam normas equivocadas para amenizar o estrago feito pelos alunos, mas que acabam por só agrava-las??
NÃO! Para todas as alternativas acima. A culpa é do Estado, que limita o ensino público à apostilas deploráveis, com questões idiotas e repetitivas - as palavras são embaralhadas, mas as cinco questões de uma página são, na verdade, a mesma. Pouco assimilei durante esses últimos três anos de colegial, quando ocorreram as intervenções do material do governo para o aluno.
É incrível perceber que o conteúdo de cedernosde alunos particulares estão recheados de questões da FUVEST - que aliás, tinha como abjetivo auxiliar alunos da rede pública a ingressar numa boa universidade, também pública! Tinha... Os cadernos do aluno, porém, são extremamente pobres - opinião de professores!
Parece ser conviniente para o Estado que nós alunos e logo logo eleitores, continuemos ignorantes para que eles, nas próximas eleições, possam receber nossos votos. " Panem et circenses" - a regra é a mesma, só mudam os nomes.
Ofendem nossa inteligência com suas campanhas eleitorais - verdadeiro circo, com música e encenações.
E é exatamente como me sinto: uma imbecil, que verá mais um ano passar - o ultimo, felizmente ou infelizmente, ainda não consegui avaliar - sem receber a tão prometida edução.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Prólogo

" Não escrevo suficientemente bem para redigir um livro. Porém, não sou ignorante o bastante para não escrever nada."

Frase matutina, 6:49 da manhã de quarta. Caminho para a escola.

As pessoas normalmente esperam muito de um prólogo, ou uma explicação desnecessária dos motivos que te fizeram escrever no primeiro post. Este aqui vai ficar devendo as duas coisas, porquê simplesmente não há razões. Existe apenas a necessidade de escrever.