sábado, 26 de fevereiro de 2011

Caixinha de música

Sua cabeça prateada
que titubeava em tranze com o desenrolar
Da sua voz macia
que enchia de euforia e me fazia estalar
Com sua melodia,
como a que da caixa de música saia
quando eu criança costumava escutar
Sua poesia
que de fantasia tecia o carpete para que se pudesse dançar
Sibilando em rodas sílabas singelas, versadas, repetidas,
que por mais disconexas fazem enfeitiçar

Os que te ouvem na distância do mais negro monte
que distante ainda se fazia presente
Em todos os signos, bares e um lugar
Minha caixinha de música
que abrpgará o maior dos trovadores e a menor bailarina
Basta apenas eu me lembrar.

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