E Deus inventou o homem
e o homem acometeu-se de desejo,e assim surgiu a luxúria
E se fez ela seu pior vício
De carne a estalar em suplício
De mãos a apertar, de membros a se chocar
De dor sublime a escoar
Quando pela lascívia deixa-se dominar o corpo
Toma-se todo ele por torpo
Ritmado pelo toque e pelo pulsar
do coração entre pernas, agil em bombear
Para cada veia o veneno quente da incontinência
E para fora da alma o que a boa moral chamaria de descência
E o desejo inventou o pecado da luxúria
e a vida permitiu-me tocá-la.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
E eu envelheci...
Depois de todo despeito
Depois de toda a briga e rearranjo
Depois de tanta palavra dita
E depois de todo ensinamento
Foi com silêncio que pude ouvir o que queriam dizer
"Filha, já é hora de crescer"
E eu amadureci...
Depois de toda a briga e rearranjo
Depois de tanta palavra dita
E depois de todo ensinamento
Foi com silêncio que pude ouvir o que queriam dizer
"Filha, já é hora de crescer"
E eu amadureci...
Inveja
E Deus inventou o homem
e o homem a sociedade - e a sociedade a inveja...
O desejo de não se sabe o que e ainda assim precisar
O prazer em roubar, o viver do olhar
A vontade de reter, arrancar
Conseguir, descartar
Pois é no outro que a inveja vive
Nos seus bens, valores, prospérios, amores
O que te ausenta, no próximo reside
A grama mais verde, os mais banais fatores
E quão amargo seu sabor
De indagação a própria sorte
De falta e vazio
de ácido a corroir-te
E o mundo inventou o pecado da inveja
E para ele não atribuiu nenhuma virtude.
e o homem a sociedade - e a sociedade a inveja...
O desejo de não se sabe o que e ainda assim precisar
O prazer em roubar, o viver do olhar
A vontade de reter, arrancar
Conseguir, descartar
Pois é no outro que a inveja vive
Nos seus bens, valores, prospérios, amores
O que te ausenta, no próximo reside
A grama mais verde, os mais banais fatores
E quão amargo seu sabor
De indagação a própria sorte
De falta e vazio
de ácido a corroir-te
E o mundo inventou o pecado da inveja
E para ele não atribuiu nenhuma virtude.
Humanas & Exatas
Cuidarão os médicos da humaindade
para que esta possa viver para axaltar a arte
E cuidarão os artistas da beleza
para que os médicos façam sua parte
E caberá ao mundo cuidar de si
para que o mundo não infarte
Enquanto linhas genéticas e traçados de tinta
fazem com que a vida desperte.
para que esta possa viver para axaltar a arte
E cuidarão os artistas da beleza
para que os médicos façam sua parte
E caberá ao mundo cuidar de si
para que o mundo não infarte
Enquanto linhas genéticas e traçados de tinta
fazem com que a vida desperte.
Caixinha de música
Sua cabeça prateada
que titubeava em tranze com o desenrolar
Da sua voz macia
que enchia de euforia e me fazia estalar
Com sua melodia,
como a que da caixa de música saia
quando eu criança costumava escutar
Sua poesia
que de fantasia tecia o carpete para que se pudesse dançar
Sibilando em rodas sílabas singelas, versadas, repetidas,
que por mais disconexas fazem enfeitiçar
Os que te ouvem na distância do mais negro monte
que distante ainda se fazia presente
Em todos os signos, bares e um lugar
Minha caixinha de música
que abrpgará o maior dos trovadores e a menor bailarina
Basta apenas eu me lembrar.
que titubeava em tranze com o desenrolar
Da sua voz macia
que enchia de euforia e me fazia estalar
Com sua melodia,
como a que da caixa de música saia
quando eu criança costumava escutar
Sua poesia
que de fantasia tecia o carpete para que se pudesse dançar
Sibilando em rodas sílabas singelas, versadas, repetidas,
que por mais disconexas fazem enfeitiçar
Os que te ouvem na distância do mais negro monte
que distante ainda se fazia presente
Em todos os signos, bares e um lugar
Minha caixinha de música
que abrpgará o maior dos trovadores e a menor bailarina
Basta apenas eu me lembrar.
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